A tendência para o aumento do custo das matérias-primas necessárias para o fabrico de tintas para Heatset, Coldset, folha-a-folha e embalagem, começou a registar-se a partir de 2013 e não pára de aumentar.
A empresa fabricante de tintas para a indústria gráfica está a rever a política de preços e a procurar forma de responder às exigências do mercado.
“Tenho a certeza que as pessoas tiveram conhecimento dos aumentos dos custos dos produtores de pigmentos, nomeadamente junto dos intermediários dos pigmentos vermelho e amarelo, que por curiosidade são componentes de tinta para cada aplicação. Alguns tiveram aumentos entre os 30% e os 50% nos últimos meses e não existe fim á vista para estes aumentos” diz Jan Paul van de Velde, Senior Vice President Procurement, Sustainability.
A resina de goma continua a ser um problema. O mercado aceitou que os valores que se praticavam nos últimos 30 anos (400 e 800 dólares por tonelada) eram algo do passado. Após um pico em 2011, quando a resina de goma atingiu o valor de 3500 dólares por tonelada, o preço baixou, mas nos últimos trimestres voltou a subir. Os actuais aumentos, embora lentos, estão a causar um estrangulamento. As alternativas existentes não fazem sentido uma vez que os derivados do petróleo também aumentaram o preço.
Devido ás tensões na Líbia, Iraque, Síria e mais recentemente no leste da Europa, começaram a ter um impacto no preço do petróleo e do dinheiro, o que afectou directamente o custo dos solventes.
Com a pressão colocada no fornecimento de gás a partir da Rússia combinada com o enfraquecer da moeda (Euro), a Europa sente o impacto dos aumentos nos mercados globais.
Van der Velde acredita que, pela pressão nos custos das matérias-primas, vai haver inflação dos custos de logística e de distribuição, já que grande parte dos materiais são provenientes da Ásia.